“Ninguém escreve uma vírgula por mim.”
Existe uma poesia nessa frase. Também tem o desabafo de quem escreveu muito, mas dividiu pouco nos últimos tempos.
Inspirada pelo movimento de uma grande amiga e parceira de trabalho que iniciou um desafio pessoal de escrever um texto por dia antes que o ano acabe, eu escrevo essa carta para iniciar um outro tipo de movimento - o de trocar o desejo por vontade.
No meu dicionário, o desejo é sedutor; mantém a gente ali naquela vibração quase que incontrolável. E tem um efeito meio relâmpago: vai e vem sem dar muita explicação. Por vezes até se transforma em vontade, mas pra isso precisa dar match com a nossa identidade.
O desejo visita; a vontade mora.
É que a vontade, quando é grande, inunda o peito. É como uma escolha que persiste, mesmo quando ninguém se importa. Porque, pra você, importa.
Eu desejei muito retomar essas cartas nas últimas semanas. MESMO.
E não deixei de escreveu, viu? Só tive pouca vontade de compartilhar. Acontece.
Nesse fim de ano, a Manu Gavassi (você precisa conhê-la!) colocou um projeto na rua que me ajudou a ter vontade de compartilhar de novo. Se ela tá pronta pra desagradar eu tô mais que pronta pra transformar - a minha realidade e a sua.
Mas e você, tá pronta pra encarar os seus desejos de frente e transformar (aqueles que realmente importam) em vontades?
A Manu pergunta: “Quanto você vale quando ninguém vê?”
Só os seus valores podem te dizer. E vai ser um prazer te ajudar a responder.
Te vejo em 2024!
Com vontade,
Lu.