Quando foi que começaram a falar dele na terceira pessoa?
O brasileiro (ou seria o ser humano de uma forma geral?) tem mania de esvaziar palavras. Isso acontece quando as usamos em contextos equivocados, a partir de comportamentos que pouco refletem o real significado delas.
Foi assim com planejamento e estratégia.
O conceito da primeira foi completamente descredibilizado pelos nossos colegas da publicidade - depois que trabalhei em agência nunca mais consegui ouvir ou falar sobre planejamento sem pensar em como profissionais frustrados com a dinâmica das carreiras publicitárias passaram a se esconder na suposta “área de planejamento”.
Já com estratégia o golpe foi mais embaixo. O mundo corporativo se apropriou de tal forma que ela se transformou em piada - para desespero de Peter Drucker (como será que ele se sentiria ao saber que a sua frase virou sinônimo de Top Voice sem voz, mas com microfone, no LinkedIn?)
Bem, o fato é que, se a cultura come a estratégia no café da manhã, o (mundo) digital engole a vida real em uma única garfada.
E só tem direito à sobremesa quem tem produto high ticket (desculpa, foi mais forte que eu).
A palavra digital se transformou nessa entidade soberana que, quando evocada, causa diferentes sensações nas pessoas: medo, vergonha, insegurança, comparação, ansiedade, inadequação - não necessariamente nessa ordem.
Sentiu falta de algum elemento positivo? Pois é, eu também.
Essa imagem viralizou semana passada e tem tantos desdobramentos possíveis que valeria uma série de cartas inteiras só sobre isso.
Pra hoje, deixo essa provocação:
O quanto você tem permitido que a internet (ou qualquer outro elemento externo) esvazie a sua identidade?
Eu me fiz essa pergunta há algum tempo e não gostei da resposta.
Na busca por esse entendimento, percebi que ela seria uma constante em cada nova fase que eu escolhesse viver. Foi assim que nasceu uma metodologia única pra trabalhar o (seu, o meu, o nosso) autodesenvolvimento de dentro pra fora.
Encontrei uma forma de sempre pegar de volta a direção da minha vida e resolvi te ajudar a fazer isso na sua também, pra que nada nem ninguém tenha o poder de te esvaziar daquilo que te torna única(o).
Eu vou falar mais sobre isso em um bate papo ao vivo nessa sexta-feira, às 12h, e vai ser um prazer ter você comigo.
Te espero aqui.
Beijos,
Lu.